Esta selecção brasileira surpreendeu e, sem dúvida, deu que falar - não é por acaso que é referida por três vezes no blog de Rob Hopkins: Transition Culture. A alegria do grupo era contagiosa. Espalharam boa disposição e acabavam por atrair a si quem passava. Na última noite, foi possível escutar um grupo expressivo de participantes (que não falavam português) a contar com sotaque brasileiro!
O título da palestra que apresentaram no Domingo de manhã - “Is Transition in Brazil following the football road – created in England with the best players in Brazil?” - foi, aliás, considerado o melhor título na conferência. A presentação foi acompanhada por cocada e outros doces tradicionais brasileiros, mas a delícia era mesmo o conteúdo: menos de um ano depois de ter sido ministrado o primeiro curso sobre transição no Brasil, o movimento assiste a uma expansão surpreendente, com novas iniciativas a aparecer em vários pontos do país.
Especialmente surpreendentes foram os resultados conseguidos pela Transition Town Vila Brasilândia, no Estado de São Paulo, um movimento que à data da Conferência contava com menos de seis meses de existência. De acordo com os 12 ingredientes do modelo de transição, conseguiram, rapidamente, desenvolver manifestações práticas e visíveis dos projectos que tentaram implementar.
Penso que em Paredes poderemos aprender imenso com a experiência brasileira, e, sem dúvida, os protagonistas estão dispostos a ajudar-nos.
Meninas, um abraço transatlântico para vocês e muito sucesso para as várias iniciativas de transição no Brasil!
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