Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Palestra: Apicultura 2.0

Como parte integrante do workshop sobre apicultura com o Harald Hafner, iremos ter, na Sexta-feira, 2 de Maio, uma palestra sob o título Apicultura 2.0.

2.0 porque o Harald está a preparar uma nova geração de apicultores em Portugal, com novas sensibilidades, novas preocupações e novas abordagens à apicultura e ao mundo das abelhas.

Esta palestra é gratuita e aberta a todos, e terá lugar no auditório da Junta de Freguesia d Castelões de Cepeda (Academia de Música de Paredes) na Sexta-feira, 2 de Março, pelas 21:15. Todos serão bem-vindos.

Para saber mais sobre o workshop, clicar aqui.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

2 Vagas!

Já só falta preencher 2 vagas para fecharmos a lista de inscrições.
Se estiverem interessados em aprender a trabalhar com abelhas ou tiverem algum amigo que possa ter esse interesse, não deixem de o avisar!
Foi muito interessante e até gratificante ficar a saber que pelo menos 5 dos inscritos são já apicultores, todos da região do Vale do Sousa, e com vontade de aprender com o Harald.

E por favor não esquecer de dizer se quiserem que vos reservemos uma colmeia povoada!


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Já só restam 5 vagas!

Já só restam 5 vagas para o workshop de apicultura com Harald Hafner em Paredes!
Aconselhamos os interessados a entrarem em contacto connosco através do email cursosparedesemtransicao@gmail.com.

Os interessados em adquirir uma colmeia povoada (do Harald), por favor façam-no saber o quanto antes, pois nesta altura o número de colmeias disponíveis é muito limitado.

Agradecemos aos colegas de Coimbra em Transição a disponibilização das imagens so seu último curso de apicultura com o Harald no Jardim Botânico de Coimbra.





Esperamos encontrar-vos em Paredes no dia 2 de Março!

    segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

    Planeamento de Permacultura para Paisagens Comestívei: Coimbra Mar. 17-18

    A nossa colega Annelieke Vand Der Sluijs, de Coimbra em Transição e a Laura Williams, do Wakened Life Project irão dinamizar este interessante curso já no pr´roximo mês, no Jardim Botânico de Coimbra:

    Planeamento de Permacultura para Paisagens Comestívei: Coimbra Mar. 17-18
    Data: 17/03/2012 - 08:30 - 18/03/2012 - 16:00
    Onde: Jardim Botânico de Coimbra
    Fee: 80,0 € 
     
    Juntem-se a nós para um fim-de-semana intenso em que iremos explorar o porquê e o como do Design de Permacultura, especificamente para jardins. Não importa que tipo de espaço têm para trabalhar, poderão transformá-lo num paraíso permacultural.
    Estão entusiasmados por cultivar o vosso próprio alimento? Querem fazê-lo a cooperar com a natureza, de forma sustentável e eficaz? Estão com vontade de criar um paraíso permacultural mas não sabem por onde começar? Têm uma horta, quinta, quintal ou varanda para transformar mas precisam de ferramentas para arrancar? Neste caso, este curso é para vocês!
    Juntem-se a nós para um fim-de-semana intenso em que iremos explorar o porquê e o como do Design de Permacultura, especificamente para jardins. Não importa que tipo de espaço têm para trabalhar, poderão transformá-lo num paraíso permacultural. Irão aprender como aplicar os princípios da permacultura para poder cooperar com a natureza em vez de a combater, a guiar energias naturais para produzir colheitas abundantes. Iremos desmistificar e analisar o processo de design para que, no fim do fim-de-semana, se sintam bem equipados para arrancar com os vossos próprios projectos.


    Durante este fim-de-semana irão:
    • Aprender porque é que o design é crucial no sucesso de um jardim
    • Rever alguns Princípios de Permacultura essenciais para o design
    • Entrar no processo de design passo-a-passo
    • Praticar novas competências em exercícios práticos
    • Explorar o cultivo com plantas perenes e bravas
    • Ganhar confiança para começar o vosso próprio projeto
    • Ser inspirados pelas possibilidades ilimitadas de viver de forma sustentável
    • Passar e partilhar um fim-de-semana com pessoas com interesses semelhantes
    A decorrer no magnífico Jardim Botânico de Coimbra, serão inspirados pela sua história rica, plantas raras e úteis e os projetos de permacultura já aí realizados. Cooperando com pessoas com interesses semelhantes, a nossa intenção é oferecer uma oportunidade para criar novas ligações e uma nova cultura baseada em abundância, cooperação e evolução.

    Há vagas limitadas, por isso reservem já o vosso lugar. Para segurar o vosso lugar, é preciso preencher a ficha de inscrição e fazer um depósito de 30€.
    Para mais informações, envie-nos um e-mail
    Annelieke      annelieke.van.der.sluijs@gmail.com (Português)
    Laura              arcticskua@gmail.com (Inglês)
    Esperamos ver-vos em breve!

    quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

    Uma Conversa sobre Apicultura com Harald Hafner


    Harald Hafner é um apicultor austríaco há muito radicado em Portugal. Conheci-o em Abril de 2011, no Jardim Botânico de Coimbra, onde deu o seu primeiro curso de apicultura no nosso país.

    O Harald é um tipo de natureza tímida, mas quando fala em abelhas, a sua paixão pelo tema explode e ouvi-lo falar sobre a vida das abelhas, as fantásticas propriedades do mel, as plantas melíferas, e a apicultura natural é uma delícia.

    O seu respeito pelas abelhas, e a sua visão filosófica sobre a apicultura aproxima-o a um mestre oriental, sempre em busca da perfeição.

    Quando se colocou a hipótese de iniciarmos o nosso projecto de colmeias comunitárias, dentro da iniciativa Paredes em Transição, não tive qualquer dúvida em convidar o Harald Hafner a vir a Paredes ensinar-nos a trabalhar com as abelhas.

    O Harald esteve, há dias, em Paredes, para nos ajudar a escolher o local para estabelecermos o nosso apiário comunitário, e para combinar a orgânica e a logística do workshop de apicultura. Na altura, tivemos esta conversa, que reproduzo abaixo. Vale a pena ler. É uma fonte de inspiração!

    O Harald e o Rúben escolhem o melhor local para instalarmos o nosso apiário.

    Conversa com Harald Hafner:

    Harald, como descobriste a apicultura?

    Sempre tive um grande interesse por insectos. Já em miúdo gostava de observar as abelhas e os abelhões no seu trabalho nas flores, no nosso quintal, e fazia experiências com ninhos de formigas e vespas. Aos 12-13 anos cheguei a ter uma colecção de insectos!

    Também tinha uma tia-avó que era apicultora, nas montanhas do norte da Itália, e provavelmente foi ali, na sua melaria, que me apaixonei pelo mel e pelas abelhas.


    Como foram os teus primeiros passos como apicultor?

    Aos 19 anos, estive quase a ter os meus primeiros enxames, influenciado por um apicultor amigo, mas devido à vida de estudante e ao meu gosto pelas viagens, acabou por não acontecer. Só 15 anos mais tarde voltaria a reencontrar a minha paixão pelas abelhas, quando vivi nos arredores de Viena. Um vizinho que tinha abelhas levou-me até à associação de apicultores locais, e acabou por tornar-se numa espécie de padrinho, durante os meus primeiros passos com a apicultura. Comecei com 2 colmeias num quintal no meio dos bosques de Viena. Estas 2 colmeias tornaram-se em 4 no ano seguinte, pois fiz o meu primeiro desdobramento de um enxame e consegui recolher um enxame silvestre. Comecei como apicultor nas horas vagas!


    E a partir daí?

    Mais tarde, em 2002 fui viver para a República Dominicana, e como aquele clima tropical oferecia condições excelente para a prática da apicultura, decidi levá-la mais a sério. Rapidamente estava a trabalhar com perto de 200 colmeias na zona de Bayaguana. Aprendi imenso com os apicultores locais, como o meu bom amigo, professor, e mestre Miguel Duarte, que me orientou no mundo das abelhas tropicais e africanizadas. Visitas a Porto Rico e à Florida completaram esta parte do meu percurso.


    Para além da experiência que foste acumulando com a prática e a convivência com outros apicultores, chegaste a fazer alguma formação nesta área?

    Naturalmente passei por um curso de apicultura, como quase todos os apicultores, mas para aprofundar os meus conhecimentos e ter uma educação formal na área, acabei mesmo por fazer um Mestrado em Apicultura na escola apícola de Warth, na Áustria, que terminei em Fevereiro de 2011.


    O que mais te fascina na actividade?

    A apicultura é, para mim, uma enorme paixão! Uma paixão transformada em profissão. É uma ocupação muito antiga, primordial, como o caçador, o agricultor, o pastor, o oleiro... e que pode ser praticada em quase todo o Mundo. É uma ocupação próxima e ao ritmo da natureza, interessante, gratificante, e que nunca perde o seu fascínio. Não há duas colmeias iguais, nem dois anos iguais...


    É sempre um desafio novo...

    É uma aprendizagem constante, mesmo depois de acumularmos uma certa experiência, há sempre mais qualquer coisa para descobrir e aprender. Acho a apicultura comparável às grandes artes do Mundo Oriental, uma permanente busca para chegar à mestria e à perfeição.


    Há algum episódio marcante que gostarias de partilhar?

    Há muitos, começando pela emoção de receber a minha primeira colmeia, e o primeiro dia que passei a observar o voo das abelhas; a primeira colheita, e ver o mel dourado a correr dos favos, como se fosse ouro líquido; ou o primeiro enxame que apanhei...
    Lembro me desta viagem em que trazia as primeiras colmeias na República Dominicana, numa noite de tempestade tropical e de ter carregado cada colmeia, pesada, à chuva, 100 m para dentro do mato, na mais completa escuridão!
    E também houve o ataque de um enxame de abelhas africanizadas, em Porto Rico, quando preparava o almoço de raízes (mandioca, taro, inhame) e bananas da horta.



    E por cá?

    Adoro as visitas aos apiários, de manhã muito cedo, com o sol a nascer, ou o regresso ao fim de um dia de trabalho, com o último sol da tarde... passando por rincões do campo, por aldeias de pedra milenar, por caminhos velhos, do tempos dos romanos, e depois os banhos no rio, no Verão, para arrefecer, depois do trabalho duro e dentro do fato de apicultor...
    E há a alegria de ver a primeira postura de uma rainha jovem, ou de retirar o primeiro favo branco da época, cheio de pólen e de mel fresco...
    É uma lista muito longa, e realmente não sei que história destacar...


    O que te convenceu a estabeleceres-te em Portugal?

    Foi uma decisão motivada pelo amor e pelas circunstâncias – foi a minha mulher, a Natália, que me ligou a Portugal. E gosto muito de Portugal! É um país lindo, com gente fantástica! Aqui podes desfrutar de uma vida agradável e calma com todas as vantagens de estar no continente europeu.


    E naturalmente a apicultura tinha que fazer parte dessa tua nova vida…

    Claro! A apicultura já se tinha transformado numa paixão enorme. Na Primavera de 2007, recomecei com 30 colmeias. Agora trabalho com mais de 250, a maioria das quais na Beira Alta.



    Como vês a evolução da apicultura?

    Actualmente há, em todo o Mundo, um enorme interesse pelo mel e pela apicultura, com imensos projectos novos a serem implementados. Em parte, será motivado pelos preços favoráveis do mel nos mercados mundiais. Parece que estamos, pouco a pouco, a ultrapassar a crise dos últimos 5 a 7 anos, com o desaparecimento dos enxames – o CCD, ou colapso súbito das colmeias – e o declínio generalizado das abelhas. Há muita gente nova interessada pelas abelhas e pela apicultura, seja como passatempo ou seja a nível profissional. Gente com mente aberta, interessada em aprender novos caminhos ou reencontrar os velhos caminhos, mais sustentáveis.
    Surgiu um grande movimento de apicultura urbana, e um renovado interesse na apicultura doméstica. Existem colmeias nos telhados de hotéis de luxo em Boston ou New York, ou no telhado da sede da Luis Vuitton em Paris, em jardins botânicos e parques urbanos… são os exemplos mais visíveis desta tendência.
    A crise anterior também causou um grande interesse pela apicultura natural, biológica e sustentável. Para mim esse é o caminho que devemos trilhar.


    Com enormes mais valias no campo da qualidade…

    Exacto. O mel e os outros produtos da colmeia devem ser vistos pelo consumidor como produtos e alimentos de alta qualidade, benéficos para a saúde. O mel produzido industrialmente, com uso indiscriminado de pesticidas químicos, e vendido como um doce qualquer a preço de oferta nas grandes superfícies, devia ser a excepção e não a regra. Devemos motivar o consumidor a procurar os produtos apícolas directamente no produtor, e de perguntar como ele os produz.


    Em Portugal ainda não é assim…

    Lamentavelmente, em Portugal, a situação da apicultura (como muitos outros sectores) está ainda um pouco atrasado relativamente a estas novas correntes.
    Muitos dos novos apicultores que estão a entrar no mercado, e muitos dos projectos actualmente a serem implementados não contemplam a apicultura biológica ou sustentável, livre de químicos. A maioria dos projectos apostam na produção industrial de mel a granel, orientado para os mercados internacionais, e a competir com gigantes de produção de mel como a Argentina, o Brasil, o México, a China e, aqui mais próximo, a Espanha e alguns países do Leste.


    Deviam apostar na produção de um mel qualidade…

    Deviam apostar na qualidade e na identidade local e específica dos nossos méis, que possuem uma enorme variedade regional, devido à topografia, ao clima e à vegetação variada do nosso território.


    As associações não deveriam ter um papel mais activo na disseminação da apicultura natural?

    As associações nacionais e regionais representam mais os grandes produtores e fazem muito pouco para adaptar a legislação à realidade dos pequenos e médios produtores, que acabam por ser a esmagadora maioria dos apicultores portugueses! Não há muitos apoios que cheguem de forma directa e fácil ao pequeno produtor. Desperdiçam-se muitos recursos em projectos e estudos repetidos, muitas vezes não representativos, duplicando conhecimentos já existentes, em vez de se aplicar estes recursos directamente na realidade portuguesa.


    Como vês o teu papel como Mestre em Apicultura?

    Vejo o meu papel um pouco da seguinte forma: sinto a necessidade de partilhar a minha paixão pelas abelhas e pela apicultura, e de ajudar aqueles que se interessam por estes temas a obter a primeira orientação e a dar os primeiros passos nesse mundo fascinante, mas já com uma perspectiva mais ampla e diversa, do que a que obteriam com alguns dos cursos especificamente técnicos existentes no mercado (sem lhes tirar valor algum!).
    Também achava importante desta acção formativa surgisse uma rede de novos apicultores que possa crescer em comunidade, uma rede que lhes permita ajudar-se mutuamente, partilhando as respectivas competências.


    Alguma mensagem final?

    Precisamos de apicultores novos (jovens de mente!), abertos aos desafios crescentes no mundo apícola, com paixão pelo que fazem e cheios de vontade de aprender constantemente novos caminhos e questionar a validade dos velhos! Há um enorme trabalho a fazer para apresentarmos os nossos produtos de uma forma positiva, para obtermos o preço justo por um produto de altíssima qualidade e valor acrescentado!
    Também é essencial divulgarmos o papel importantíssimo das abelhas e dos apicultores para a nossa segurança alimentar, através da polinização, de modo a que possamos ter mais abelhas e mais produtividade alimentar.



    Sejam bem-vindos ao maravilhoso mundo das abelhas!

    terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

    Curso de Apicultura em Coimbra com Harald Hafner

    E porque para quem vem de Sul de Coimbra não faz sentido nenhum percorrer mais 150 km para vir a Paredes (a não ser que queira mesmo vir aqui!) para vir aprender apicultura com o Harald, anunciamos que os colegas de Coimbra em Transição também estão a organizar um curso prático de apicultura, bastante semelhante ao nosso, com o Harald Hafner.
    Começam já no dia 25 de Fevereiro, no fantástico Jardim Botânico de Coimbra! Boa sorte para eles!
    Mais sobre o curso de Coimbra aqui



    Ciclo de Cinema de Transição em Famalicão

    Os nossos colegas de Famalicão em Transição estão a organizar um Ciclo de Cinema relacionado comas razões que levaram ao aparecimento dos movimentos de Transição, e sobre os mesmos. É aqui tão perto, e perto da Capital Europeia da Cultura!

    Aqui fica o programa para este fim-de-semana:

    Gostaria de deixar um mundo melhor para os seus filhos?
    Preocupa-se com a natureza, a humanidade e o planeta?

    Quer fazer parte de uma transformação positiva?

    Já percebeu que é urgente agir?

    Pretende fazer a diferença?






    Se respondeu SIM à maioria das questões  anteriores, considere-se  convidado  para a 1ª sessão de  documentários de transição em Famalicão!  Será a primeira exibição pública em Portugal do filme de Tim Bennett :






    no próximo dia 18 de Fevereiro, sábado às 14:00 horas,

    na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão.

    No final do filme haverá debate/tertúlia com o convidado Francisco Flórido, do Movimento Terra Solta, que tem desenvolvido um importante trabalho em agricultura urbana em comunidades do Porto e Aveiro.


    A entrada é gratuita, mas pede-se a inscrição através do mail famalicaom@gmail.com . Sugere-se aos participantes um donativo simbólico para contribuição nas despesas. Nesta 1ºsessão, não se aconselha a participação de menores de 15 anos.


    Não desperdice a oportunidade de obter informação sobre um tema da atualidade, sem conotação política religiosa ou outras, mas que merece a nossa atenção enquanto cidadãos ativos. Vale a pena...Não se arrependerá! Junte-se a nós, faça parte deste movimento de mudança!


    O grupo Famalicão em Transição

    segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

    Workshop de Apicultura com Harald Hafner em Paredes

    Sabia que, para produzirem 1 kg de mel, as abelhas têm que efectuar mais de um milhão de voos, numa distância combinada equivalente a 7 voltas ao planeta?
    O mundo das abelhas é fascinante, e pretendemos abrir-lhe uma porta para que nele possa entrar.
    Em Paredes, alguns membros da associação Paredes em Transição juntaram-se para adquirir alguns enxames, e, de forma comunitária, partilharem as tarefas e os rendimentos das suas colmeias. Será uma oportunidade para aprendermos, mas também para ajudar a disseminar estes conhecimentos.
    Com este objectivo, estamos a organizar um workshop sobre apicultura que decorrerá nos dias 2, 3 e 4 de Março; 15 de Abril; e 18, 19 e 20 de Maio, com uma carga horária de 33 horas teóricas e práticas.
    Este espaçamento ao longo de quase 3 meses permitirá aos participantes acompanhar o calendário apícola e adquirir os conhecimentos de forma prática, trabalhando com as abelhas e aprendendo a desempenhar todas as tarefas necessárias para poderem conduzir, com sucesso, os seus próprios enxames.

    Pretende-se que os participantes terminem o curso com a confiança necessária para tratarem os seus próprios enxames, quer como passatempo, quer como uma possível ocupação a tempo inteiro.
    O workshop será conduzido, em língua portuguesa, por Harald Hafner, apicultor austríaco há muito radicado em Portugal, mestre em apicultura, e com uma vasta experiência profissional em vários ambientes, com diversas raças de abelhas e diferentes tipos de colmeia.
    As partes teóricas do workshop, nas Sextas-feiras 2 de Março e 18 de Maio, decorrerão no auditório da Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda, em Paredes.
    As partes práticas decorrerão na Quinta da Ameixoeira Torta, em Vandoma, Paredes, onde se encontra o apiário comunitário de Paredes em Transição.

    O curso terá um custo de 150 Euros e incluirá 12 refeições (4 almoços e 8 lanches).
    O pagamento inclui, ainda, materiais de documentação e apoio entre-sessões e após o workshop.
    O equipamento necessário será fornecido pela Associação para utilização ao longo do curso.
    As inscrições deverão ser feitas até ao dia 25 de Fevereiro. 50% do pagamento deverá ser feito aquando do acto de inscrição através de transferência bancária para o bancária para o NIB 0033 0000 4540 8581 5800 5 do BCP.
    O restante poderá ser efectuado no primeiro dia de curso.
    Os participantes que o desejem poderão adquirir o seu próprio enxame, que poderá ser instalado no local escolhido nas noites de 13 ou 14 de Abril, anteriores à segunda sessão do workshop, a 15 de Abril.
    Para mais informações, poderá enviar email para: cursosparedesemtransicao@gmail.com

    Ou poderá ligar para: 91 376 2626

    Mais informação irá sendo disponibilizada aqui.

    A associação Paredes em Transição é um organismo sem fins lucrativos com o Número de Identificação Fiscal 509 724 612.

    quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

    Jornadas Internacionais de Apicultura, 10 a 12 de Fevereiro, Vila Real

    E porque continuamos numa de apicultura, aqui fica o programa definitivo das Jornadas Internacionais de Apicultura, amanhã, Sábado e Domingo aqui perto, em Vila Real.

    Terão lugar no Auditório de Ciências Florestais, na UTAD!


    10 a 12 de Fevereiro de 2012 – UTAD, Vila Real

    Programa das Jornadas
    10 de FEVEREIRO

    17.00-20.00h – WORKSHOPS
    9.00-13.00h - ANÁLISES MELISSOPALINOLÓGICAS
    Paulo Russo Almeida – Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
    14.00-15.30h - CONSERVAÇÃO DE MELÁRIOS Joaquim Pifano - ADERAVIS
    15.30-17.00h – DIAGNÓSTICO DE CAMPO DA NOSEMOSE – Sistema CLEANHIVE Raquel Hernandez – Centro Agrário Regional (CAR), Marchamalo - Espanha
    17.00-20.00h - REUNIÃO TÉCNICA DA FILEIRA APÍCOLAAPICULTURA NACIONAL… QUE PRESENTE… QUE FUTURO…

    FEDERAÇÃO NACIONAL DOS APICULTORES DE PORTUGAL (FNAP)
    Manuel Gonçalves
    DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA (DGV)

    SECTOR DA COMERCIALIZAÇÃO

    Amílcar Morgado; Frederico Horgan

    TÉCNICOS APÍCOLAS DE ASSOCIAÇÕES

    INVESTIGADORES

    ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA ZOOTÉCNICA

    Tiago Moreira

    11 de FEVEREIRO

    9:00 h – S
    ESSÃO DE ABERTURA

    Representante do Governo

    Reitor da UTAD –
    Carlos Sequeira

    Presidente da FNAP - Manuel Gonçalves

    Presidente da APEZ – Divanildo Monteiro

    9:30 h – SESSÃO 1 – ENQUADRAMENTO SÓCIO-ECONÓMICO DA ACTIVIDADE APÍCOLA

    Moderador: Sância Pires

    INVESTIMENTO NA APICULTURA NACIONAL E SEU IMPACTO (PAN/PRODER)

    Helena Guedes – Federação Nacional do Apicultores de Portugal

    INVESTIMENTOS NA APICULTURA EM ESPANHA E SEU IMPACTO: PAN/OUTROS

    José Maria Seijo – Meles J.S.

    10:45 h – Pausa para Café

    11:00 h – SESSÃO 2 – MANEIO E NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL

    Moderador: Tiago Moreira

    PREPARAÇÃO DAS COLÓNIAS PARA PASSAR O INVERNO

    Aroni Sattler - Fac. de Agronomia – Univ. Federal do Rio Grande do Sul – Brasil

    ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE COLÓNIAS

    Miguel Maia – Apismaia - Produtos e Serviços em Apicultura - Beekeeping Services

    12:30 h – Pausa para Almoço

    14:00 h – SESSÃO 3 – ANÁLISE E CONTROLO DE PRODUTOS APÍCOLAS

    Moderador: António Mexia

    ADULTERAÇÃO E RESÍDUOS NAS CERAS

    Fernando Nunes – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

    NORMALIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DO PÓLEN

    Mª Graça Campos – Universidade de Coimbra

    PARÂMETROS DE VALORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO MEL

    José Orantes Bermejo - Apinevada – Espanha

    PROJECTO APIFRESH

    Tomas Rodriguez – Tecnologias INSPIRALIA

    16:00 h – Pausa para Café

    16:15 h – SESSÃO 4 – SANIDADE APÍCOLA

    Moderador: Armada Nunes

    A SÍNDROME DO COLAPSO DAS COLÓNIAS

    António Murilhas – Universidade de Évora

    PROFILAXIA APÍCOLA E DETECÇÃO E TRATAMENTO DE COLÓNIAS ENFERMAS

    Ester Ordoñez – Agrupación Apícola de Galicia - Espanha

    ANÁLISES ANATOMO-PATOLÓGICAS – IMPORTÂNCIA E SUA INTERPRETAÇÃO

    Sância Pires – Instituto Politécnico de Bragança

    17:45 h – SESSÃO 5 – CONVIVER COM A VARROA DE FORMA SUSTENTÁVEL!

    Moderador: António Murilhas

    REQUISITOS LEGAIS PARA HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO

    Div. de Gestão e Autorização de Medicamentos e Produtos Veterinários (DGV)

    PRODUTOS HOMOLOGADOS - RESULTADOS DE CAMPO

    Utilização do Apistan e Thymovar

    Carlos Relva - Hifarmax

    Bayvarol – Uma alternativa na necessária rotação de tratamentos

    António Teixeira - Ceva

    Tratar mais eficazmente contra a varroa

    Benoit Sieffert - Qalian

    MESA REDONDA

    Apicultor profissional - José Figueira -
    Montimel

    Técnica Apícola – Helena Guedes – Assoc. de Apic. do Parque Natural de Montesinho

    Técnico Apícola – José Perdiz Martins – Coop. Frutos Secos e do Mel da Terra Quente

    Instituição de Investigação Nacional – Paulo Russo Almeida - UTAD

    Instituição de Investigação Internacional - Aroni Sattler - Fac. de Agronomia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil

    20:30 h – Jantar Convívio

    12 de FEVEREIRO

    9:00 h – S
    ESSÃO 6 – NOVAS TECNOLOGIAS AO SERVIÇO DA APICULTURA/FÓRUNS APÍCOLAS

    Moderador: Luís Souto

    SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) NA GESTÃO DE EFECTIVOS E DE RECURSOS DA FLORA APÍCOLA

    José Tadeu Aranha – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

    ESPAÇO FÓRUNS APÍCOLAS

    Fórum - "Forumeiros": http://apicultura.forumeiros.com/

    Os temas mais debatidos, Porquê esses? - Cristóvão Oliveira

    As dificuldades da moderação: "Tipologia de apicultores" - João Leal


    Fórum - "As Abelhas": http://as-abelhas.com/

    "As-abelhas.com" – David Pardal

    Inseminação artificial de rainhas – Júlio Salvado

    10:30 h – Pausa para Café

    10:45 h – SESSÃO 7 – EMPREENDEDORISMO NO SECTOR APÍCOLA

    Moderador: Ana Alexandra Marta

    Sector produtivo – Jorge Fernandes - Bioapis

    Sector associativo – Alberto Dias – Apimil

    Sector associativo – José Figueira – Montimel

    Sector empresarial – Francisco Rogão - Macmel

    12:00 h – SESSÃO 8 – POSTERS

    Moderador: Maria Teresa Figueiredo

    Development of a phage product to prevent and control infections caused by

    Paenibacillus larvae (American Foulbrood) in apiculture

    Oliveira, A., Moreira, T., Azeredo, J.

    Vespa velutina

    Lepeletier, 1836 (Hymenoptera, Vespidae), uma nova espécie para Portugal
    Maia, M.,Grosso-Silva, J. M.

    Potencialidades da produção de mel monofloral em Portugal: Uma abordagem através das análises polínicas
    Maia, M
    Principais Doenças Diagnosticadas no Efectivo Apícola Nacional no Último Triénio
    Valério, M.J.
    PBN - Portugal, Beekeeping and Nosema
    Pires, S.M.A.(1), Almeida, P.R.(2), Murilhas, A.M.(3), Valério, M. J.(4)
    Contribuição para o Estudo das Doenças das Abelhas Adultas e Criação no Âmbito do Programa Apícola Nacional e Programa Sanitário Apícola na Área de Intervenção da DRAPCENTRO
    Belo, A. M. e Félix, M. H.
    Prevalência das doenças do efectivo de Apis mellifera iberiensis na Zona Controlada da Terra Fria
    Helena I.A.C.Guedes1; Sância M. A. Pires2

    Perfil sanitário apícola na Zona Controlada da Terra Quente Transmontana António A. V. Silva1; Sância M. A. Pires2
    Caracterização geral da água-mel
    Smail, A., Antunes, M. D., Faleiro, M. L., Miguel, M. G.

    Caracterização dos voláteis de amostras de própolis do Algarve (Portugal), provenientes de colmeias tratadas, ou não, com acaricida
    Miguel, M. G., Nunes, S., Cruz, C., Duarte, J., Antunes, M. D., Cavaco, A. M., Mendes, M. D., Lima, A. S., Pedro, L. G., Barroso, J. G., Figueiredo, A. C.

    13:00 h – Pausa para Almoço
    14:30 h – SESSÃO 9 – MELHORAMENTO APÍCOLA – QUE ESTRATÉGIA?

    Moderador: Paulo Russo Almeida
    MELHORAMENTO APÍCOLA - CONCEITOS GERAIS
    Paulo Russo Almeida – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
    APLICAÇÃO DO MODELO BLUP À APICULTURA
    Ângela Martins – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
    RAÇAS AUTÓCTONES VS "ESTRANGEIRAS": VANTAGENS & DESVANTAGENS
    Aroni Sattler - Fac. de Agronomia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
    MESA REDONDA
    Representante da DGV
    Apicultor - Amílcar Fernandes
    Técnico apícola - Dulce Alves - Apilegre
    Instituição de investigação Nacional – António Murilhas - Universidade de Évora

    Instituição de investigação Internacional -
    Aroni Sattler - Fac. de Agronomia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil

    17:30 h – S
    SESSÃO DE ENCERRAMENTO
    Representante do Governo
    Presidente da FNAP – Manuel Gonçalves
    Representante da Comissão Organizadora – Paulo Russo
    Vice-Presidente da APEZ – Tiago Moreira