Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Será que a ASAE deixa?" na imprensa local

Tencionamos colocar aqui no blog informação relativa aos resultados da sessão de esclarecimento do dia 17, para tentar passar o máximo de informação possível à comunidade. Para tal, será necessário escutar as gravações que fizemos e consultar apontamentos, o que levará o seu tempo.
Lamentamos não poder partilhar aqui a gravação, e também não temos acesso à apresentação que a ASAE fez, mas de qualquer modo, gostaríamos de agradecer a amável presença de José António Flores, técnico superior da ASAE e de Jorge Loureiro, chefe das finanças em Paredes, que tiverem imensa paciência e responderam a todas as questões que lhes foram colocadas. E agradecemos o humor com que responderam a algumas delas!


Para já, deixamos esta imagem da reportagem que saiu no jornal "O Progresso de Paredes", da autoria do jornalista Daniel Sousa e Silva.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Em 2012 a Permacultura invade o Porto!


Curso de Planeamento em Permacultura
28 Janeiro a 25 de Março (PDC 72 horas) – FUNDAÇÃO DE SERRALVES

Em 2012 a Permacultura invade o Porto! 28 de Janeiro começa no Porto uma viagem de 5 fins-de-semana pelo mundo da Permacultura. Um curso organizado pela Quercus e o Serviço Educativo da Fundação de Serralves em parceria.
Fim-de-semana sim, fim-de-semana não, os 3 formadores deste curso, irão mostrar que a qualidade de vida real e duradoura, não se atinge com dinheiro mas com conhecimento, engenho e ética. Este curso é um “PDC – Permaculture Design Course” – o curso de 72 horas criado por Bill Mollison – é um dos primeiros a ser realizado totalmente em português em Portugal e o primeiro de sempre a ser realizado no Porto. Dentro da cidade, mas no espaço privilegiado da Fundação de Serralves, serão desenvolvidas várias atividades teórico-práticas; o curso conta ainda com sessões ao fim da tarde dinamizadas em associações culturais da cidade, bem como com um fim de semana de visita a quintas de permacultura.

Programa
O programa decorre aos Sábados e Domingos das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, nas datas indicadas. Ao longo de mais de 84 horas de atividades, serão abordados os temas fundamentais da permacultura, dinamizadas muitas experiências práticas e analisados casos reais a partir da visualização de vídeos.

Informações práticas:
Estão previstas paragens a meio da manhã e tarde para chá/café e pão com compota. O almoço encontra-se a cargo dos participantes, sendo no entanto possível a quem o desejar trazer a sua refeição e almoçar informalmente na Quinta de Serralves.

I - Introdução à Permacultura - 28 e 29 Janeiro
Apresentações
Em que mundo vivemos?
História e éticas da Permacultura
Princípios da Permacultura
Actividade prática:
  Construção espiral ervas
  Sistemas Ecológicos e Teoria Gaia
  Passeio por Serralves
  Teia da Vida
  Clima e Biodiversidade
  Padrões na Natureza
  Florestas, Solos, Água

Permacultura ao serão – 9 de Fevereiro
21h00 – 23h00 Visualização do filme DIRT! com debate na Casa da Horta (aberto ao público e gratuito).

II - Trabalhar com a Natureza - 11 e 12 Fevereiro
Zonas e sectores
Solos:
  Estratégias de recuperação
  Cobertura orgânica
  Compostagem
Produção de alimentos:
  Hortas, Pomares, Agroflorestas, Animais
Actividade prática:
  Criação de camas e canteiros de cultivo
  Sementeira e plantação das camas e canteiros
  Permacultura ao serão – 23 de Fevereiro
21h00 – 23h00 Visualização do filme O Agricultor Rebelde com debate na Cadeira de Van Gogh (aberto ao público e gratuito).

III - Trabalhar com a Natureza - 25 e 26 Fevereiro
Apicultura
Água:
  Sistemas de captação e retenção
  Sistemas de regadio
  Gestão de águas cinzentas e negras
  Resíduos
Actividade prática:
  Construção de rocket stove
  Cozinha Ecológica
  Permacultura urbana

IV - Visita a quintas de Permacultura - 10 e 11 Março
Visita guiada à Quinta Cabeça do Mato
Almoço na Cabeça do Mato
Estruturas e habitações
Arquitectura bioclimática
Energia
Visita guiada à Quinta do Boiço
Almoço no Boiço
Aula na casa redonda
Economias locais e alternativas
Desenvolvimento comunitário e Eco-aldeias
Permacultura ao serão – 23 de Março
21h00 – 23h00 Visualização do filme “O Jardineiro Global” com debate na Campo Aberto (aberto ao público e gratuito).

V - Processo de Design - 24 e 25 Março
Processos e métodos de design
Colheita na Horta
Almoço Ecológico
Início do processo de design
Processo de design
Apresentação dos designs
Conclusão
Nota 1: a negrito estão as actividades práticas
Nota 2: o programa poderá sofrer alterações por factores meteorológicos ou de conveniência

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um jardim subversivo!

Como disse alguém, um dia, o acto de passarmos a produzir (pelo menos) parte do que comemos tem algo de subversivo... Assegurarmos a produção de uma boa parte do que consumimos confere-nos um poder enorme, que neste momento reside nas cadeias de distribuição.
Imagine-se o poder que os cidadãos portugueses teriam nas mãos se a maioria dos alimentos consumidos no nosso país fossem de produção local! A quantidade de energia que não se consumiria! A quantidade de carbono que não seria libertada para a atmosfera! A quantidade de dinheiro que não se acumularia nas contas das EDPs, GALPS e quejandos!

Num esforço nesse sentido, algures em Paredes, um grupo de cidadãos decide plantar uma árvore de fruto (neste caso, uma oliveira), sem dar cavaco. (Podemos dizer que a ocasião fez o ladrão ;-).

Com o devido respeito pelo fotógrafo e pelo valor histórico da imagem em questão, esta aqui lembra-me aquela fotografia famosa do Joseph John Rosenthal, tirada durante a Segunda Guerra Mundial, com os Marines a erguerem a bandeira americana no topo do Monte Suribachi, durante a batalha de Iwo Jima... simbólico?

Minhocas ENORMES! Imensas! Excelente!

As oliveiras são, por norma, árvores bastante rústicas e aguentam bastantes abusos, o que as torna numa das nossas espécies produtivas de maior sucesso, mas é sempre bom mantê-las bem hidratadas nos primeiros dias no novo local.

Ide por esse Mundo e plantai árvores!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Como chegar à sessão de esclarecimento "Será que a ASAE deixa?"

É muito simples. Para quem vier de comboio, basta subir a Avenida da República. A Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda (Paredes) fica mesmo em frente à Caixa Geral de Depósitos.
Para quem se deslocar em viatura própria, assumindo que chega de fora de Paredes, e vem pela auto-estrada A4:
Se vier do Porto: Saída Paredes. na Rotunda que se segue à saída da A4 vira à direita e mais à frente, junto ao Hospital da Misericórdia de Paredes vira à esquerda. Segue até à Avenida da República, vira à esquerda e a Junta de Freguesia fica logo do lado direito.
Se vier de Amarante: Saída Paredes Sul. Depois de passar sob a linha de caminho-de-ferro do Douro e da Rotunda Francisco Sá Carneiro, vira à direita para a Avenida da República. Ver informações acima para chegar à sesssão.


Será que ninguém se lembra de dizer à gente da Google que já há alguns meses que Paredes se encontra sob um forte coberto de nuvens?

Mais fácil aqui.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Frutos da Comunidade

No dia 2 de Abril de 2011 juntámos mais de 40 vizinhos para plantar árvores de fruto em dois espaços publicos, junto às nossas residências. Na altura colocámos um artigo no nosso blog, que pode ser revisto aqui. Os frutos desse projecto já podem ser vistos e saboreados:

 Tangerinas.

Entretanto, outros citrinos (mais tangerinas, laranjas e toranjas) começam a ficar prontos para ser colhidos. Aguardamos!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Será que a ASAE deixa?

É com prazer que informamos que no dia 17 de Dezembro teremos, em Paredes, uma sessão de esclarecimento sobre a regulamentação do comércio local de alimentos, com a presença de elementos da ASAE e das Finanças, à semelhança da sessão que os colegas de Portalegre organizaram em Abril último.
A sessão terá lugar no auditório da Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda (Paredes) entre as 15 e as 17:00h.


“Como apoiar a produção local e o comércio de proximidade?” é o tema de uma sessão de esclarecimento que decorrerá no próximo dia 17 de Dezembro, entre as 15:00 e as 17:00 horas, no auditório da Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda (Academia de Música de Paredes).

A iniciativa, promovida pela "Paredes em Transição – Associação para o Desenvolvimento Sustentável de Paredes" com o apoio da Junta de Freguesia de Castelões de Cepeda e da Associação Empresarial de Paredes, conta com a participação de técnicos da ASAE e das Finanças.
O desconhecimento das leis e dos regulamentos, e dos métodos de actuação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, bem como as exigências fiscais, acabam, muitas vezes, por funcionar como um obstáculo ao desenvolvimento da economia local.
Esta sessão de esclarecimento procurará dar resposta a questões que se colocam aos "pequenos" produtores locais e a todos aqueles que lidam com produtos alimentares, querendo, também, contribuir para o desenvolvimento de uma economia local forte e resiliente.
Nesta sessão de esclarecimento poderá encontrar resposta a questões como:

“Poderei obter alguma receita adicional com a produção do meu quintal?”; “Poderei valorizar a minha produção frutícola através de métodos de transformação tradicionais?”;
“Poderei obter alguma receita suplementar com a criação dos meus animais?”
“Como gerente de restaurante, poderei comprar produtos directamente ao produtor local, ou usar produtos do meu próprio quintal?

Agradecimentos aos colegas de Portalegre pelo pioneirismo e pelo apoio que nos deram na preparação, e aos colegas de Telheiras e Sintra, pelo aconselhamento gráfico.
Optámos por manter o título “Será que a ASAE deixa?”, por um lado, porque é bom, por outro por respeito à gente de Portalegre, esperando que colegas de outras iniciativas o venham a adoptar no futuro, e que este evento de inegável utilidade para a comunidade venha a tornar-se um clássico do movimento de Transição em Portugal.

Ficam todos convidados a aparecer.
Um abraço de Paredes em Transição