Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sintra: Workshop Sobre Serrações Portáteis

Já aqui tínhamos divulgado actividades dos colegas de Sintra, por isso, nada de novo, mas, no caso deste post, serei eu a facilitar o workshop sobre serrações portáteis, e isso, sim, para mim, é algo novo.
Também nunca, aqui, falei do projecto TimberBee, que nasceu a partir do Paredes em Transição. Trata-se de um projecto empresarial e é bom separar as coisas. Digo apenas que é com estas serrações portáteis que obtemos parte da madeira que usamos nos nossos projectos. São equipamento, verdadeiramente inovadores, que permitem, a qualquer um, obter a sua própria madeira, para os seus projectos, tal como dela precisa, a um custo bastante inferior ao que teria que pagar se a adquirisse numa serração ou loja de materiais para construção, e com uma pegada ecológica muitíssimo menor, uma vez que evita a utilização de maquinaria pesada, que opera queimando grandes quantidades de combustível, e que destrói o solo da floresta, atrasando a regeneração natural.

Este é o texto com que os colegas de Sintra descrevem o que se irá passar:

As serrações portáteis com recurso a motoserra são, muito provavelmente, a mais sustentável tecnologia de processamento de madeira, permitindo uma poupança significativa e um retorno do investimento realizado em pouco tempo.
Com um serração portátil, podemos abater árvores e serrar a madeira no mesmo local, dispensando o sempre dispendioso transporte entre a floresta e a serração. O equipamento é transportado num carro, evitando a compactação do solo e o abate não-selectivo associado à maquinaria florestal.

 
Até o Darren Doherty usa uma serração portátil Logosol!
Neste vídeo, o Darren usa uma Logosol M7 para obter tábuas de um cedro, na propriedade "Taranaki Farm".

Quando?
2 de Novembro das 10h às 18h
Formador: Miguel Leal

Participação:
Limite de 10 inscrições
Investimento: 15€ – almoço incluído
Inscrições aqui ou para quintadoluzio@gmail.com - são consideradas por ordem de chegada após recepção do pagamento
Público Alvo:
Todos os utilizadores – profissionais e particulares – de motosserras interessados em produzir a sua própria madeira para construção e bricolage. Pessoas ou colectivos interessados em silvicultura e gestão florestal sustentável.

Vídeo da Logosol, o Mattias Bystrom demonstra as vantagens da serração portátil M8 (que ajudou a desenvolver).

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Curso de Design de Permacultura em Braga de 2 a 10 de Novembro.

A pedido dos colegas de Braga em Transição, divulgamos o curso de design de permacultura a ser facilitado pelo amigo Hélder Valente.

O Braga em Transição ( BET ) está a promover um Curso de Design de Permacultura em Braga de 2 a 10 de Novembro.

“Agricultura permanente” ou “cultura permanente”, termos criado pelos australianos David Holmgren e Bill Mollison durante os anos 70, descrevem um sistema de design/desenho para a criação de habitats humanos em harmonia com a natureza. Incorporando o conhecimento tradicional, a ciência moderna, e os padrões da natureza, o design de permacultura pode ser aplicado em quintas, jardins, organizações, urbanizações ou loteamentos, cidades, aldeias ou pequenos bairros. Desde 1978, dezenas de milhares de indivíduos de todos os continentes têm vindo a aprender os princípios do fluxo de energia e dos ciclos dos materiais, assim como as tecnologias apropriadas para a vida autossuficiente: jardinagem, habitação, gestão de águas e de desperdícios, aquacultura, silvicultura e florestas, ou como organizar economias locais de suporte.
Acresce - nos dizer com consciência e responsabilidade que a Permacultura não é o único caminho para a soberania, a sustentabilidade e a autonomia que muitos de nós tanto almejamos, mas é uma das "portas maiores" para encetar esse percurso de forma consistente e consequente.