Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Foi assim em Rio Tinto

Manifestação de um movimento que começa a espalhar-se por Portugal, decorreu, ontem à tarde, o primeiro Encontro de Transição de Rio Tinto, que reuniu no Centro Social de Soutelo um grupo de pessoas oriundas daquela cidade, mas também do Porto, de Gaia, de Matosinhos e até de Arcos de Valdevez. 
O ciclo de palestras teve início com Marta Macedo, do Move Rio Tinto, um movimento em defesa do rio que deu o nome à cidade, e que é, desgraçadamente, um dos mais negligenciados cursos de água do Norte de Portugal.


Em seguida falou o Luís Rocha, do movimento Rio Tinto em Transição, que se debruçou sobre a problemática associada ao Pico Petrolífero, à escalada do preço dos combustíveis, e aos efeitos que terão na economia e sociedade, e que estão na base do nascimento do movimento Cidades em Transição.


 A assistência teve a oportunidade de colocar questões...


A Patrícia Costa Neto, lançou um apelo a quem tenha um terreno agrícola em Rio Tinto, e que não tenha intenções de o usar, para permitir que ali seja construído um conjunto de hortas comunitárias.

Depois do lanche calhou-me a mim, como "vizinho", apresentar o que temos feito em Paredes em Transição, desde as trocas de sementes e plantas, até aos workshops de fabrico de sabão, e desde a organização da exibição do filme Home, em simultâneo com Portalegre em Transição, até à criação da associação. Falei do que funcionou bem, do que não funcionou, e aproveitei para deixar alguns conselhos a quem se está a lançar na criação de um novo movimento de Transição.


O último orador foi o João Leitão, que veio de Pombal em Transição, e falou sobre o modelo de Transição e de como, sendo um genuíno movimento de cidadãos preocupados e com vontade de ajudar a criar um futuro melhor, poderá ser uma resposta possível aos novos desafios que se nos colocam - talvez a única resposta que poderá ter sucesso. Falou-se de empreendedorismo social, e de como várias iniciativas em Portugal se estão a entreajudar, no sentido de crescerem e ganhar maturidade.


O evento terminou com uma discussão, com os presentes sentados em círculo, e em que se falou da necessidade ou não de se dar uma base legal ao movimento, da busca de terrenos para criar hortas comunitárias, e de eventos futuros.


O Luís e a Patrícia prometeram mais desenvolvimentos para breve. por outro lado, quem sabe se daqui não nascerão outros movimentos?

5 comentários:

Luís Rocha disse...

Obrigado Miguel por mais um belo trabalho de repórter da Transição, eu não teria feito melhor. Sempre em cima do acontecimento.

Deste nos uma ajuda preciosa neste evento.

Um abraço,
Luís

Unknown disse...

Tens mesmo "queda" prá coisa!
Obrigado pelas dicas e pelo apoio...
Bjs e Até breve!
Patrícia Neto

Judite Maia-Moura disse...

Parabéns pelo sucesso.
O Futuro é vosso, minha Gente. Força!
Beijos.
Judite

Miguel Ângelo Leal disse...

Obrigado, minha gente, e muita força para Rio Tinto em Transição! Ainda, um dia, nos vamos rir deste evento! De como começou pequeno e cresceu, cresceu...
Já agora, que tal os frutos daquela palmeira?

Unknown disse...

Força nas canetas, Rio Tinto! Isto agora é sempre a crescer!
Abraços
Filipa (de portalegre em Transição)