Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Foi Assim no Curso de Iniciativas de Transição em Sintra

Esta entrada no blog estava prevista há já tanto tempo, mas mais vale tarde do que nunca, e esta entrada não podia faltar. O curso de iniciativas de Transição que decorreu em Sintra nos dias 17 e 18 de Setembro foi simplesmente fenomenal. Não! Foi mesmo, acreditem! Para começar, a qualidade da organização dos colegas de Sintra e das iniciativas da Grande Lisboa foi inigualável. Esta gente trabalha muito bem em conjunto.
Depois, o espaço. O Almáa Sintra Hostel, em plena serra de Sintra, ofereceu um espaço fabuloso para este curso.
A qualidade das formadoras. A sua simpatia e a maneira como conseguiram envolver os formandos.
O ambiente que se criou foi simplesmente fantástico.
A alimentação! Não me posso esquecer da alimentação! Estava óptima!
A cumplicidade que se sentia entre os organizadores.
Finalmente, as pessoas, todas elas.
Tudo isto contribui para que este curso em Sintra fosse inesquecível e, muito provavelmente, impossível de repetir. Perdoem-me se tudo isto parece exagero. Não é.

O curso, ou antes, o preâmbulo começou com uma apresentação sobre a tecnologia Dragon Dreaming, feita pelo José Soutelinho, na Sexta à noite. 

Aqui, a Mandy Dean, uma das duas formadoras que vieram do Reino Unido para dar esta formação.

Um exercício em que os formandos se organizavam por grupos de 7, recebiam fichas com informação sobre o pico do petróleo ou alterações climáticas e depois, em conjunto, construíam a explicação sobre o que consiste o assunto em questão e porque é urgente lidar com ele.

 
Aqui a May East, a nossa formadora brasileira que nos chegou de Findhorn, na Escócia, no que deve ter sido a primeira sessão sobre transição interior com o auxílio de um megafone... Not.


A corrida aos biscoitos que a Filipa Pimentel, coordenadora dos hubs nacionais da Transition Network nos trouxe de Bruxelas.
Este cão, no dia seguinte, saltou para um lago coberto de lentilhas-de-água, pensando tratar-se de um relvado. Minutos mais tarde uma criança fez a mesma coisa. Não, não tenho fotografias desses momentos.

Quem será, quem será? Qual será o próximo grupo a representar, por teatro, um dos 12 passos da criação de um movimento de Transição?

As refeições foram primorosamente preparadas por um grupo de voluntários na cozinha do Almaa Hostel. Deixa ver, foi na Sexta à noite, no Sábado ao almoço, no Sábado ao jantar, no Domingo ao almoço e ainda sobrou para o jantar de Domingo, para os que ainda permaneceram, para ajudar a desmontar as infra-estruturas. Esta gente trabalhou no duro e voluntariamente para nos alimentar! Estou-lhes tão agradecido!
Quais os vários cenários possíveis para um futuro não muito longínquo? Tecnofantasia? Decrescimento criativo? Mad Max?

Sim, tivemos algum vento e no alto da Serra de Sintra fez algum frio...

E assim que cada grupo terminava a sua apresentação, cada elemento podia servir-se com um chocolate de soja oferecido por um dos patrocinadores. (Os colegas de Sintra e das outras iniciativas da Grande Lisboa trabalharam bem!)

A festa no Sábado à noite, à volta da fogueira.

O Maurício do Fojo foi um dos animadores na festa, para além de ser um dos cozinheiros voluntários que nos alimentaram tão bem!

Esta imagem dá uma boa ideia do que foi a festa...

E esta também...

A May, na manhã seguinte, pronta para mais um dia intenso.

E a Mandy. parece que vai voar... Já não me recordo que momento foi este.

Explicando no que consiste a tecnologia open space. Ora vejam lá a abelha polinizadora, que escuta aqui, conta ali, e a borboleta, que escuta aqui, escuta ali... 

O Luís Amaral (Transição Braga), a Natália Escada, a Filipa Pimentel e o Marcos Pais, da Aldeia das Amoreiras.

Exercício de espaço aberto/open space.

Exercício de espaço aberto/open space.

Exercício de espaço aberto/open space.

Exercício de espaço aberto/open space.

Exercício de espaço aberto/open space. A Natália Escada, de Castelo Branco, duas representantes do município do Barreiro e a Manuela Araújo, de Famalicão em Transição.
Exercício de backcasting. Como queremos que seja o futuro daqui a 20 anos, e que passos teremos que dar para lá chegar?

Exercício de backcasting. Como queremos que seja o futuro daqui a 20 anos, e que passos teremos que dar para lá chegar? (os vários passos nos post-its coloridos).
Aqui, o nosso colega Juan del Rio, de Barcelona en Transició, na hora das despedidas. Isto foi antes do abraço de caracol.


Apoiado!


Talking stick. Quando sentíamos que o que tínhamos dizer era mais importante, pegavamos no pau maior. Foi a intervenção de despedida da May.

O abraço de caracol, que o Juan nos ensinou. Uma pessoa ficava no meio e as outras formavam espirais à sua volta, e à volta umas das outras até formarmos um único abraço comunitário.


Imagem de grupo. Onde está a Natália?


Até uma próxima reunião! Foi um prazer ter ajudado a dar este curso, foi um prazer ter encontrado amigos da Transição que já não via há algum tempo, foi um prazer fazer tantos amigos novos!

1 comentário:

Manuela Araújo disse...

Olá Miguel!

Não, não é exagero, foi mesmo fantástico!
Adorei lá ter estado, foi uma experiência para lá de positiva, além do que se aprendeu, o espírito e o convívio foram excelentes!

Obrigada pela reportagem!

Abraços :)