Paredes em Transição

O movimento Paredes em Transição é uma rede de amigos que vivem na cidade de Paredes, no Norte de Portugal, que partilham a preocupação de que a debilitante dependência em combustíveis baratos de que a nossa sociedade e economia padecem – e que não está a receber a devida atenção dos vários governos, que parecem actuar na premissa de que o petróleo barato e abundante continuará por cá em perpetuidade – possa vir a resultar em graves e imprevisíveis problemas de que a tecnologia não conseguirá livrar-nos, e que poderão afectar muito negativamente o nosso futuro e o dos nossos filhos. Saiba mais no menu Projecto.

domingo, 28 de novembro de 2010

Maior parque hortícola urbano do país já está em construção em Lisboa

Notícia publicada no Público. A notícia original e respectivos comentários poderão ser lidos aqui.

No Vale de Chelas

Maior parque hortícola urbano do país já está em construção em Lisboa

A Câmara de Lisboa já iniciou no Vale de Chelas a construção do maior espaço urbano do país criado para albergar mais de seis hectares de hortas.
O parque hortícola terá cerca de 15 hectares, dos quais 6,5 serão destinados às hortas, informou o gabinete do vereador do Ambiente Urbano e Espaços Verdes, José Sá Fernandes.

Para já, serão criados cerca de 400 talhões, cada um com 150 metros quadrados de área. Uma parte deles será atribuída directamente aos cerca de cem hortelãos que já ocupavam o local; os restantes ficam reservados para um concurso público, a realizar no próximo ano.

No início do segundo semestre de 2011 a autarquia conta ter concluída a primeira fase do projecto. A obra que iniciou há dias inclui a modelação do terreno, o reforço e protecção das encostas, a abertura de caminhos principais (procurando respeitar os percursos definidos entretanto pelos utilizadores) e a introdução de uma rede de distribuição de água, com bocas de rega.

“O fornecimento de água adequada à rega dos produtos hortícolas é a acção primordial deste projecto, pois vem acabar com as situações graves de saúde pública provocadas pela rega das culturas com águas do saneamento público em épocas de seca”, refere o gabinete de Sá Fernandes.

A câmara vai colocar vedações nas hortas, definir caminhos entre elas, colocar plantas e arbustos de bordadura, disponibilizar alfaias e casas de arrumo e, posteriormente, instalar “um equipamento infantil e um quiosque com esplanada”.

Com esta iniciativa, nascida da necessidade de organizar a agricultura da área, pretende-se também promover a “interacção social e a consciência comunitária” e permitir às famílias de uma zona carenciada o consumo de frescos e, por outro lado, a venda localizada de alguns produtos.

Além disso, reduz-se os custos de manutenção para o município e “assegura-se a permeabilidade dos solos”.

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