Sobre a guerra do lixo em Nápoles - O acúmulo de lixo, lá e aqui, é a consequência mais visível da adicção ao consumo apático, religiosamente impulsionado por uma visão reducionista e econômica da realidade. Preciclar, questionar o consumo, reintegrar seus resíduos ao ciclo da vida e não alimentar a cadeia da morte, ficar com o próprio lixo e destiná-lo para a comunidade, evitam os morros do Bumba, o aterro do vesúvio (a próxima Herculano e Pompéia seria soterrada por uma mescla de lava e chorume?) e os "aterros sanitários", que mantém as máfias de corruptos aqui e lá, que se torna dependência política e de políticos e que assina embaixo a declaração de incompetência dos cidadãos que perderam a capacidade de serem agentes de seu próprio destino. Cuidar do próprio lixo é um dos atos políticos mais perigosos e eficientes para quebrar a espinha do sistema que nos consome.
Claudio Oliver. para ver a matéria do (ARGHHH) Estadão:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101022/not_imp628095,0.php
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